Os limites do possível
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Misto de reflexões a respeito de bem-estar e produtividade (qual seria o real valor a ser gerado no desenvolvimento do sistema vigente), problemas de liquidez em crises e perigos em perpetuação, pelo estado, de estrutura econômica sofrível intuída pela quebra (em parte justificada) de confiança pelos seus mecenas em relação à sua eficiência via aquisição peremptória de ativos podres (nas palavras do autor, perambulando entre "um fim horroroso" e "um horror sem fim") são os tópicos de destaque no livro. Num estágio final, relações econométricas (parte com maior peso técnico) buscam expor cenários que envolvem juros, poupança, câmbio e investimento (injeções interna x externa de recursos). Impressiona a mudança recente de juízo que ocorreu ao autor. Artigos da década de 2000 deverão trazer repulsa aos que foram atraídos pelos seus discursos recentes. Reflexões interessantes quanto aos limites do possível, exposição clara envolvendo atuação do estado em crises e sua permanente interação com o sistema financeiro (com foco em política de juros) recompensam tempo gasto com leitura.
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